Dragão-Marinho ou Dragão do Mar
Não há quem não o olhe e não
faça logo relação entre ele e os dragões das histórias de fadas.
Os dragões-marinhos são peixes
marinhos, da mesma família dos cavalos-marinhos, os
Syngnathidae, e se
apresentam em duas variações, que são as suas duas espécies:
Phyllopteryx taeniolatus, popularmente conhecidos como "dragões-marinhos
simples" ou "dragões-marinhos de folhas simples" (weedy sea dragons) e
Phycodurus eques, popularmente conhecidos como "dragões-marinhos
folhados" (leafy sea dragon). Essa distinção provém do fato de que os
segundos possuem em sua cabeça, em seu dorso e cauda, muitas terminações
idênticas a algas marinhas, e, os primeiros, quase desnudos, com poucas,
semelhantes a folhas de árvores.
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Phyllopteryx taeniolatus (no seu “habitat”)
Dragão Marinho de Folhas Simples |
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Phyllopteryx taeniolatus (no seu “habitat”)
Dragão Marinho de Folhas Simples |
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Phyllopteryx taeniolatus ou Dragão Marinho de Folhas Simples em aquário |
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Phycodurus eques ou Dragão Marinho Folhado em um aquário em Jacarta, na Indonésia. |
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Quando o dragão marinho
foi descoberto, as pessoas pensaram que os terminais de sua cauda e de
seus membros e cabeça fossem folhas de plantas ou algas marinhas, tal a
sua semelhança, acreditando alguns, à época, que se tratava de uma
contradição à teoria da evolução, pois seria um híbrido de planta (folha
ou alga) e animal (o corpo). Mas, com os estudos realizados e melhor
observação, foi constatado que se trata de um peixe com apêndices da
mesma natureza do seu corpo, camuflagens assemelhadas a algas, no seu
"habitat" natural, que é o oceano, pois vivem entre elas - servem
para eles se protegerem de predadores, enganando-os. Trata-se de uma
especialização. Já em aquários, para onde são transportados como animais
marinhos ornamentais, esses terminais não se desenvolvem tão bem,
conforme se pode comparar das fotografias acima, ficando translúcidos e
sem cor.
Os dragões-marinhos possuem o mesmo
comportamento dos cavalos-marinhos, a cuja família pertencem, no que
concerne à reprodução: as fêmeas depositam os óvulos em uma bolsa
que o macho possui na cauda e este é quem engravida e dá à luz.
Os dragões-marinhos machos podem
incubar até 250 ovos de cada vez nas suas caudas. Um pequeno número de
dragões-marinhos é vendido como peixes ornamentais, geralmente a
aquários públicos. Apesar das referências que lhes são feitas pelos
profissionais, estes animais sutis não são usados na medicina
tradicional chinesa. Lá, são classificados como marinhas, outro membro
da família
Syngnathidae,
a que pertencem os cavalos-marinhos e que, segundo o seu entendimento,
não têm as mesmas propriedades medicinais destes últimos. E são
denominados de "hai long", cuja tradução literal é "dragão marinho".
Exclusivos das águas da oriente e do
sul da Austrália, os dragões-marinhos folhados têm seu lar apenas em
áreas de algas marinhas. Infelizmente está crescendo a quantidade de
poluição e excessivo despejo de fertilizantes nessas colônias de algas.
Não é apenas este o perigo contra o qual está colocado o
dragão-marinho. Embora não tenham predadores conhecidos no mundo
marinho, têm sido vítimas, cada vez em maior escala, de "coletores" que
têm desnudado as maiores áreas de algas acessíveis a essas interessantes
criaturas.
Fontes:
Veja mais:
http://curlygirl.naturlink.pt/sabiasque.htm
http://seahorse.fisheries.ubc.ca/portuguese/relatives.htm
http://www.underwaterphotos.com/Dragons.htm
www.abc.net.au/.../img/water/sealeafy.jpg
Www.maths.lancs.ac.uk/.../pictures/perthzoo.html |