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O início da civilização oriental |
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A
civilização oriental é mais
antiga do que a ocidental. Pesquisas recentes
de antropólogos e arqueólogos concluem
que a espécie humana surgiu na África
por volta de 5 milhões de anos atrás.
Depois dos tempos “pré-históricos”,
que foram os mais extensos do desenvolvimento
do “homo sapiens”, apenas por volta
de 6.000 a 5.000 a. C. é que se iniciaram
os “tempos históricos” , com
a introdução do emprego de metais
(bronze e ferro) e início da socialização
humana, em aldeias neolíticas e a invenção
da escrita. A partir daí, já se
havendo espalhado por todo o Oriente, o ser humano
se organizou às margens dos seus rios em
grandes civilizações, das quais
as mais famosas foram: a egípcia,a mesopotâmica,
a fenícia, a hebraica(Oriente Próximo
, em área conhecida como Crescente Fértil,
pois distribuíram-se geograficamente em
forma de uma meia-lua); a hitita ( na Ásia
Menor) ; a persa ( na Ásia Central) ; a
hindu e a chinesa ( no Extremo-Oriente). Todas
essas civilizações possuíam
traços em comum. Economia : basicamente
agrícola, com trocas de mercadorias. Em
segundo lugar, o comércio, de início
a troca direta e mais tarde com moedas, já
cunhadas a partir do século VII a.C..Sociedade:
essencialmente patriarcal, onde o núcleo
básico era a família. A mulher era
considerada uma propriedade. Exceção
foi o Egito onde as mulheres chegaram aos mais
altos cargos de mando. Vida Política :
o poder era absoluto e tinha o caráter
teocrático. No Egito, o Faraó era
considerado o filho do deus mais importante (inicialmente
Hórus e depois de Rá, o deus-sol).
Entre os mesopotâmicos, o rei era o sacerdote
de Amu, o deus do céu; na Pérsia
, representava Ahura-Masda, o deus do bem. Na
China, era o filho do céu. Entre os hebreus
e os hindus, a influência dos sacerdotes
sobre os governantes era enorme.Religiões:
tiveram grande importância, o que se traduziu
visivelmente no plano político e artístico.Arte,
literatura e ciência : no Oriente, o homem
de cultura sempre procurou a transcendência
para uma esfera divina, quer nas artes , quer
na ciência. A astronomia se desenvolveu
muito, em conjunto com a astrologia, especialmente
na Mesopotâmia: estrelas, relógios
de sol e clepsidras. A matemática era desenvolvida
(sistema sexagesimal, bases de Geometria, medidas
de áreas e volumes desenvolvidas por egípcios
e mesopotâmicos), cálculo do valor
de “pi”, feito por hindus e chineses;
invenção de algarismos ditos arábicos
pelos indus, sistema decimal criado pelos egípcios.Alfabeto
: foi uma invenção dos fenícios,
a partir da escrita cuneiforme. Os gregos, posteriormente,
aperfeiçoaram a escreita oriental acrescentando
as vogais.
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Mitologia
Antiga
INDRA |
Nesta
soberba imagem, Indra está sentado
, segurando uma simbólica semente
de lótus, em sua mão , estendida
em atitude de doação, de
caridade(varada mudra). . Sua expressão
é de bondade, e, pela única
vez em uma de suas representações,
com o seu terceiro olho na horizontal.
Ele porta uma magnífica coroa de
três cristas, mas, por outro lado,
castamente ornamentada. A parte inferior
do seu corpo está vestida com um
calção decorado com rosetas
para simular um modelo de tecido
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Esculura
datada entre os
os séculos 9º e 10º,no
Nepal.
Liga de cobre e ouro- Patan Museum : Main
– Mary Slusser
Photo : Rupert Stein
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Indra
(Taishakuten ou Indara) |
Indra
também é um dues popular
no Japão. Seu “vahana”(veículo),
o elefante Airavata teve, ali, o seu tamanho
reduzido para um cavalo devido ao fato
de que os antigos Japoneses não
terem conhecido um elefante na vida real.
Existe um famoso seriado cinematográfico
no Japão chamado Futen-no-Torasan
(Mr. Tora, um robô). Mr.Tora, o
Protagonista no filme, declara orgulhosamente
que ele foi criado e desenvolvido em Shibamata,
Katsushika, que é uma cidade na
área de Tokyo, e foi submetido
a cerimônias de purificação
no templo de Indra (Taishakuten) quando
ele nasceu.
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Indra |
Na
ÍNDIA, Indra reina como o rei dos
deuses no Monte Meru. Ele viaja pelos
céus em uma carruagem e provoca
o trovão. Como Zeus depôs
Kronus, Indra depôs Varuna, que
foi rei antes dele. Indra obtém
seus poderes sobrenaturais através
de uma bebida ritual “soma”
. Indra é comumente referido como
Shakra, signifocamdo “poderoso”.
Nesta pintura do século XIX Indra
é mostrado cavalgando seu elefante
Airavata. (The Who's Who in Mythology,
p.100)
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<< RAIDEN
Como
Zeus, Raiden é um dues do trovão.
Ele é encontrado na migologia
Japonesa. Ele também é
encontrado no videogame Mortal Kombat
como um deus do trovão e do raio.
Assim como no Ocidente está em
moda utilizar-se deidades das mitologias
greco-romanas antigas, em show-business,
em filmes de cinema e em jogos de computador
e até se criam à semelhança
daquelas deidades que nunca existiram,
também no Oriente está
sendo utilizada a mesma prática.
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VISHNU |
De
acordo com a mitologia Hindu , Vishnu é
o supremo deus. Vishnu pode tomar várias
formas, assim como Zeus fez quando furtou
Ganymede e quando se transformou em um raio
de outro para violentar Diana.
Outra semelhança entre Zeus e Vishnu
é que eles são machos muito
prolíferos Vishnu foi o pai de Brahma,
o quarto deus criador, cujo nascimento ocorreu
em uma flor de lótus que nasceu do
seu umbigo. (The Who’s Who in Mythology,
p.206).
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Confúcio |
(Lun
Yu VII, 1)
"O
Mestre disse: "Sou um transmissor
e não um inventor, tenho
fé e amo a Antigüidade,
comparo-me ao velho mestre Peng".
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(Lun
Yu VII, 19)
"Disse o Mestre: "Eu não
sou um homem que nasci com o saber;
eu
sou um amante da Antigüidade e
busco, na
Antigüidade,
diligentemente o saber".
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(Zhong
Yong, cap. XVII, 4)
"Lê-se no livro dos Cânticos:
• Excelso esse príncipe!
Austero nas virtudes,
Destarte rege povo e ministros.
Do Céu lhe vem a bonança,
Do Céu recebeu proteção,
providência,
O Céu concedeu-lhe o mandato.
É pois do Céu que tudo vem...
Homens de grande virtude,
A vós compete o mandato!" |
Templo
de Confúcio |
CONFÚCIO
é o mais famoso filósofo chinês.
Fundou uma escola filosófica, que
alguns entendem como sendo uma religião
e , outros, como doutrina filosófica.
Os princípios do confucionismo se
resumem em seis princípios básicos,
que podem ser indicados pelas palavras JEN
(humanitarismo, cortesia, bondade, benevolência)
; CHUN-TZU ( o homem para ser perfeito deve
ter humildade, magnanimidade, sinceridade,
diligência e amabilidade) ; CHENG-MING
(cada ser humano deveria ser designado conforme
seu papel na sociedade); TE ( poder, austeridade);LI
(padrão de conduta exemplar, propriedade,
reverência); WEN ( artes nobres, que
inclui música, poesia e a arte em
geral). Segundo a doutrina de Confúcio
, o ser humano é composto por quatro
dimensões: O Eu, a Comunidade, a
Natureza, e o Céu (fonte de auto-realização
definitiva). |
HEBREUS
Há quase sessenta anos , na primavera
de 1967, foram descobertos documentos
muito antigos, em aramaico e hebreu ,
numa região , perto do Mar Morto,
denominada Khirbet Qumran, um dos mais
baixos pontos da Terra, às margens
tórridas e áridas do deserto
da Judéia, onde, atualmente, só
existe silêncio e ruínas.
Tudo aconteceu por acaso.
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Um
certo dia um menino pastoreava suas
ovelhas. Uma delas se desgarrou
do rebanho. Procurando-a entre as
montanhas, foi conduzido por seus
vagidos para o interior de uma caverna.
E, sendo ali, encontrou vasos enormes
contendo pergaminhos. Voltou à
sua aldeia e contou o achado. Daquele
dia em diante ficou marcada uma
nova era, para os estudos bíblicos
e judaicos, penetrando até
nas pesquisas sobre o Novo Testamento.
Ao
todo, são onze os “Manuscritos
do Mar Morto”, mais ou menos
completos. Além deles há
milhares de fragmentos pertencentes
originalmente a quase seiscentos
pergaminhos – formam um denso
acervo literário que abrange
a Bíblia Hebraica, outros
escritos religiosos e as obras de
uma específica seita judaica
que ali floresceu e que foi ameaçada
de invasão e extinção
em determinada época, há
mais de dois mil anos. Então
os seus membros correram para as
cavernas próximas e ali esconderam
os seus valiosos escritos. Mas o
enigma dessa seita não foi
ainda desvendado. |
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Alguns
trechos já traduzidos :
“O Mestre instruirá todos
os filhos da luz e ensinar-lhes-á
a natureza de todos os filhos do homem
de acordo com o tipo de espírito
que possuem, os sinais que identificam
suas obras ao longo da vida, o juízo
final para o castigo e a hora de sua
recompensa.”
“Mas nos mistérios de
Sua compreensão, e em Sua gloriosa
sabedoria, Deus ordenou um fim à
falsidade, e, no tempo do julgamento
divino, Ele a destruirá para
sempre. Então a verdade, que
atolou nos caminhos da iniqüidade
durante o domínio da falsidade
até a época designada
para o julgamento, será edificada
no mundo para sempre. Deus então
purificará cada ato do homem
com sua verdade;Ele irá sutilizar
a estrutura humana, desarraigando
todo o espírito da falsidade
dos grilhões de sua carne.”
(In “Os Manuscritos do Mar Morto”,
de G. Vermes, Trad. De Júlia
Bárány Bartolomei e
Maria Helena de Oliveira Tricca.Ed.
Mercuryo, São Paulo.,1992.
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EGITO
Anúbis,
deus da cabeça de
chacal.
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Aqui,
fazendo uma mumificação
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Capela Funerária
de Tutmés III
No Egito Antigo, localizado às
margens do rio Nilo, na África,
a religião era politeísta,
havendo um deus protetor para cada
cidade. A economia, agrícola.
Sustentava-se também pelo
trabalho e impostos pagos por camponeses,
artesãos e pequenos comerciantes.
A Sociedade se dividia em várias
camadas, embora não houvesse
castas. O mais elevado era o Faraó,
também considerado um deus
na Terra. Ainda eram importantes
os sacerdotes, militares e escribas.
Camponeses , artesãos e pequenos
comerciantes , além dos escravos
(estes geralmente pessoas aprisionadas
em guerras ) faziam parte do setor
menos importante, sem poder. A sua
escrita possuía duas formas
: uma mais complexa, com desenhos
e símbolos os hieróglifos
e a outra, a demócrita, era
mais simples e mais popular. As
vestimentas : para os homens, o
taparrabo, ajustado ao corpo, cobrindo
da cintura para baixo, presa ao
corpo por um cinto. O faraó
e os nobres usavam essa mesma peça
, mas se diferenciavam do povo porque
elas eram bordadas de ouro e pedras
preciosas. Para as mulheres, uma
camisola de uma peça só
, até os tornozelos, ajustada
ao corpo. Também se distinguiam
as nobres pelos ornamentos de ouro
e pedras preciosas. Todos se calçavam
com sandálias . Os homens
cobriam a cabeça com um pano
com pregas plissadas – já
os camponeses mantinham panos lisos.
Os faraós ornavam a cabeça
com coroas.
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