Informe-nos o seu e-mail:

 

English version
 

BIOLOGIA : QUIMERAS HUMANAS

                                                                                                                     


EMBRIÕES HÍBRIDOS
(quimeras)   

                                             
                                                                                                                          
Janeiro de 2008

 


Origem do conceito de Quimera

"Remontam, pelo menos, à Antiguidade Clássica, os exemplos de várias figuras mitológicas, muitas vezes deuses ou semideuses, que retratavam entes híbridos, ou seja, uma combinação de outros seres, os quais eram dotados de determinados atributos ou simbolizavam qualidades específicas.

Por exemplo, são sobejamente conhecidas as esfinges egípcias, figuras enigmáticas com cabeça humana e corpo de leão; entre os Assírios encontramos os touros alados (corpo de touro, com asas e cabeça humana); um motivo tipicamente persa era o leão com asas e cornos de bode; entre os Hebreus podemos encontrar os querubins (esfinges aladas que surgem abrigando sob as asas a Arca da Aliança, no Templo de Salomão); os antigos Gregos nutriam especial predilecção pela Quimera, uma criatura com cabeça de leão (símbolo do poderio helénico) que exalava fogo pela boca, tinha o corpo de uma cabra e cauda de serpente - essa designação acabou por ser adoptada para designar genericamente outros tipos de seres fantásticos, cujos corpos eram a combinação de dois ou mais animais conhecidos. Assim, e ainda na mitologia grega, surgem, entre outros, as hárpias (que tinham cabeça e torso de mulher, pernas e cauda de ave e também asas), os sátiros - cujos equivalentes romanos eram os faunos - (com torso humano, cabeça com cornos, e a metade inferior do corpo semelhante à de um bode), os centauros (parte homens, parte cavalos) ou os grifos (com cabeça, bico, asas, torso e patas dianteiras semelhantes às de uma águia, mas com orelhas, quartos traseiros e cauda de leão), os quais podemos igualmente encontrar entre os Persas." (Autor: Luis Afonso)

http://www.revista-temas.com/contacto/NewFiles/Contacto10.html

 

Quimeras humanas - embriões humanos

 

"A medicina considera as quimeras como pessoas constituídas por dois tipos de células geneticamente diferentes. As quimeras humanas foram descobertas inicialmente graças à fenotipagem sanguínea, pois algumas pessoas possuíam dois tipos de sangue diferente. Muitas delas eram quimeras sanguíneas, gémeos não idênticos que partilharam um fornecimento de sangue no útero. Quando não aplicado a gémeos, pensa-se que as células sanguíneas provinham de um gémeo que pereceu durante a gestação. Embriões gémeos partilham frequentemente sangue na placenta, permitindo a troca de stem cells sanguíneas e sua introdução na medula óssea do gémeo receptor. Cerca de 8 % dos gémeos não idênticos são quimeras.
Muitas mais pessoas são microquimeras, pois possuem algumas células sanguíneas estranhas, quer recebidas por via placentária quer por transfusão. Sabendo que mais gémeos equivalem a um maior número de quimeras, ao implantar vários embriões no útero para um maior sucesso reprodutivo na fertilização in vitro estar-se-á a contribuir para o aumento do número de quimeras humanas.


São particularmente relevantes em medicina forense: genoma dos cabelos e da saliva poderá ser diferente do sémen. Para analisar o ADN teremos de o extrair, e o método de preparação da amostra será diferente consoante o seu tipo. "Após a extracção do ADN, este poderá ser analisado por DNA fingerprinting." (Autor: M. Lima, S., Lisboa, Portugal)

Fonte: http://acesp.blogspot.com/2006/02/clonagem-de-embries-para-fins.html

 

 

Quimera humana: embrião híbrido humano-animal 
                                                                                                                                                     

Foto da Reuters
Célula animal recebe o DNA humano em uma experiência


"Reino Unido autoriza pesquisa médica com embrião meio gente meio animal.

 

Autoridades de saúde britânicas deram o sinal verde para que cientistas desenvolvam embriões híbridos de seres humanos e animais, voltados exclusivamente para pesquisa. A Autoridade de Fertilização Humana e Embriologia do Reino Unido (HFEA, na sigla em inglês) autorizou o processo depois que uma consulta pública indicou que a população aceita a idéia. Especialistas garantem que tais pesquisas são fundamentais para o tratamento de diversas doenças. Opositores, porém, classificaram a permissão de um contra a dignidade humana.

 

Dois centros de pesquisa, o King's College de Londres e a Universidade de Newcastle, poderão iniciar  os trabalhos sob uma licença com validade de um ano para o estudo.

 

Especialistas afirmam que o uso destes embriões é muito importante para a pesquisa de várias doenças. Outros centros de pesquisa que quiserem fazer o mesmo terão que pedir autorização à HFEA, que anunciou que ai estudar as permissões caso a caso.

 

Estudos sobre doenças incuráveis
 


Cientistas planejam criar embriões híbridos inserindo DNA humano em óvulos de animais, como vacas e coelhos. Os embriões híbridos serão usados para a extração de células - tronco e destruídos depois de 14 dias, quando o sistema nervoso começa a se desenvolver. A técnica é considerada útil porque é muito mais simples obter óvulos de animais do que de mulheres. A HFEA já havia garantido anteriormente que não há qualquer possibilidade de eles serem usados para gerar quimeras (seres mistos) vivas, pois uma gestação seria biologicamente inviável.

 

Atualmente, os cientistas que pesquisam esta área precisam usar óvulos humanos deixados em clínicas, sobras de tratamentos de fertilização. Mas estes óvulos são escassos e nem sempre são de boa qualidade. Conseguir óvulos doados para a pesquisa também não é fácil e os congelados perdem qualidade para estudo.

 

O Reino Unido tem estado na vanguarda da pesquisa há muitos anos. O país foi pioneiro na aprovação de medidas polêmicas. Foram os britânicos que criaram a fertilização in vitro e desenvolveram a clonagem.

 

A equipe do geneticista Stephem Minger, do King's College de Londres, planeja criar embriões híbridos para estudar doenças neurológicas hoje sem cura conhecida, como os males de Alzheimer e de Parkinson.

 

Já o grupo do cientista Lyle Armstrong, da Universidade de Newcastle, espera usar a técnica para compreender como as células - tronco se desenvolvem e se transformam                                                  em tecidos diferentes.

 

─ Agora que temos a licença, podemos começar o estudo o mais depressa possível. Já trabalhamos muito transferindo células animais para óvulos de bovinos, então esperamos um progresso rápido - disse Armstrong.

 

John Smeaton diretor nacional da Sociedade britânica de Proteção das Crianças que Ainda Não Nasceram (SPUC, na sigla em inglês), disse que a permissão foi desastrosa."

 

__________________________________________________________________________________________________

 

Veja mais:

Bibliografia

(1) Faria, E. L. (2004) http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br/Mitologia/Quimera.html

(2) http://www.medicinenet.com/script/main/art.asp?articlekey=8905&pf=3&page=1

Gargoyles and Other Monsters in Norman and Gothic English Style
Texto incluído no Web Site:
http://www.ulrikehoinkis.de/

 


 

IEJUSA

Espaço Cultural IEJU-SA

©2009 - IEJU-SA